quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Não tenho os mesmos direitos, mas tenho os mesmos deveres!

DIGA SIM AOS DIREITOS IGUAIS AOS CIDADÃOS DESTE BRASIL!
Eles pagam impostos e respondem judicialmente como qualquer cidadão brasileiro, que tal começar a tratar todos como seres humanos e respeitá-los enquanto tais!
Cuidado com o seu preconceito, você pode deixar de conhecer pessoas fantásticas, inteligentes e divertidas.
Como nossa amiga Dali postou no seu blog: http://usosdainternet.blogspot.com/, e conforme o sempre atual Cartola: "VELHO É O SEU PRECONCEITO".
Levanto a bandeira do RESPEITO.
E que tal um movimento "velho é o seu preconceito"?
Vote pela criminalização da homofobia:
http://www.naohomofobia.com.br/home/index.php
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Aborto: mostre o que você pensa!
Encontrei no blog da Márcia Tiburi um link interessante: "Católicas pelo direito de decidir". Na hora imaginei que seria interessante, pois me trazia a mente algo do tipo emancipatório. Quando me dei conta mais uma notícia interessante acerca do aborto. Decidi publicar texto na íntegra, publicado dia 24/09/2008, disponível em: http://catolicasonline.org.br/ExibicaoNoticia.aspx?cod=308. MANIFESTO CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES QUE PRATICAM ABORTO Em defesa dos direitos das mulheres
(para aderir: Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda temos uma legislação do século passado - 1940 -, que criminaliza a mulher e quem a ajudar. Ao contrário da prisão e condenação das mulheres, o que necessitamos e queremos é uma política integral de saúde sexual e reprodutiva que contemple todas as condições para uma prática sexual segura. Nós, sujeitos políticos, movimentos sociais, organizações políticas, lutadores e lutadoras sociais e pelos direitos humanos, reafirmamos nosso compromisso com a construção de um mundo justo, fraterno e solidário, nos rebelamos contra a criminalização das mulheres que fazem aborto, nos reunimos nesta Frente para lutar pela dignidade e cidadania de todas as mulheres. Nenhuma mulher deve ser impedida de ser mãe. E nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe. Por uma política que reconheça a autonomia das mulheres e suas decisões sobre seu corpo e sexualidade. Pela defesa da democracia e do princípio constitucional do Estado laico, que deve atender a todas e todos, sem se pautar por influências religiosas e com base nos critérios da universalidade do atendimento da saúde! Por uma política que favoreça a mulheres e homens a adotarem um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, de concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto! Frente nacional pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto Redes Latino-Americanas Campanha 28 de Setembro pela Descriminalização do Aborto - Ponto Focal - Brasil Redes e Movimentos Nacionais
ABRASCO - GT Gênero e Saúde Individuais PARA ADERIR AO MANIFESTO: NÃO ME OBRIGUE A SOFRER A anencefalia é uma má-formação incompatível com a vida. No Brasil, as mulheres grávidas de fetos com anencefalia são obrigadas a manter a gestação para enterrar o feto, instantes após o parto. Quase todos os países democráticos do mundo autorizam a interrupção da gestação de um feto com anencefalia. O Supremo Tribunal Federal decidirá se as mulheres poderão interromper a gestação em caso de anencefalia. Nos dias 26, 27 e 28 de agosto ocorrerão as audiências públicas de instrução da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54. O julgamento ocorrerá ainda em 2008. O pedido da ADPF 54 é pelo direito de evitar o sofrimento. Nenhuma mulher deve ser obrigada a interromper a gestação. Nenhuma mulher deve ser obrigada a manter a gestação de um feto que morrerá.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Opções de camisinha no mercado





*** Embora pareça que estou fazendo propaganda para marca Blowtex isto não se constitui. Este teste consiste no método empírico de análise. Outras marcas e tipos de camisinha foram testados e o sucesso não foi constatado. Experimente e quem sabe você não participa da discussão sobre como melhorar a qualidade das camisinhas. Entre nos sites dos fabricantes de camisinhas e diga o que você quer, qual produto te agradou e porque. Talvez, essa seja uma forma de tornar o uso de camisinhas algo que não seja necessário de ser dito e difundido. A cultura do uso depende de nós! Quem será beneficiado? Hummmm... nós mesmos?
USEEEEE!

Mais uma opção de presente! Presentei aquele (a) que você ama ou não ama, mas gosta de fazer sexo com ele (a) usualmente, frequentemente ou raramente. Não importa o tipo de relação que você tem com o outro, se for transar, fazer amor ou sexo puro USEEEEE CAMISINHA!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Natureza sexual
Hormônio
Deriva do grego hormôn que significa excitar. Passou a nomear substâncias que, em quantidades mínimas, interferem de maneira agressiva no corpo. O cientista Brown-Séquard descobriu, no final do século XIX, o hormônio masculino nos testículos dos animais, ele retirava e injetava em si mesmo por acreditar nas virtudes afrodizíacas e energizantes do material. A crença nos afrodisíacos abriu caminho para especulações criativas, que levaram a descoberta dos hormônios, ao atribuir aos testículos de inúmeros animais o poder estimulante de levantar o ânimo sexual dos homens.
Almíscar
Substância com antiga reputação afrodisíaca, o almiscar deriva do persa mushk, que significa "testículo" e, por meio do árabe almisk chegou aos idiomas europeus. Na esquadra de Fernando de Magalhães, em 1519, o cronista Pigaffeta, dizia que o almíscar vinha da China e era obtido depois que se aplicava sanguessugas a castores, segundo Henrique Carneiro, Amores e Sonhos da Flora: Afrosíacos e Alucinógenos na Botânica e na Farmácia, Editora Xamã, 2002. Segundo Carneiro, os portugueses chamavam o almíscar de "algália" e confundiam os animais a que se atribuía a origem da substância, como as gazelas, os gatos da algália e até cabritos.
França: um Estado laico?

Em junho deste ano soube de uma reportagem do jornal francês "Libération", o qual polemizava a decisão do Tribunal de Grande Instância de Lille, no norte da França, acerca de uma anulação de matrimônio envolvendo um casal islâmico.
O homem
30 anos, Engenheiro muçulmano; francês de ascendência argelina.
A mulher
20 anos, francesa de ascendência argelina; não era virgem.
O caso
ELE entrou com pedido de anulação do casamento na Justiça ao descobrir na noite de núpcias que sua recém-esposa não era virgem.
A decisão
A justiça francesa aceitou e julgou o caso, depois de passar por várias instâncias até o veredito final em Lille. O resultado do processo foi favorável ao marido, pois a noiva mentiu ao marido a respeito de suas VIRTUDES MORAIS E RELIGIOSAS. Isto comprometia a relação das partes envolvidas na constituição familiar.
Polêmica
Os protestos sobre a decisão ressoaram em diversos segmentos da sociedade francesa. Falou-se em retrocesso, direitos da mulher, tolerância e intolerância cultural e étnica, intervenção da religião na instituição laica do casamento, respeito às normas religiosas, etc.
Estado laico e casamento
Quando se vive em um país, você deve seguir a jurisprudência deste país, certo? Na França, os cidadãos são iguais perante a lei, indiferente das crenças religiosas ou políticas, ou seja, a lei é a mesma para todos os cidadãos franceses. Isto significa que se você mora na França deve se submeter às leis desta República. Na França, o Estado é laico. A instituição do casamento também. A questão da virgindade não é algo público e questionável em juri, mas algo íntimo e privado. A presença do hímen é sinônimo de virgindade?
O perigo que este caso apresenta é o de aplicar a lei, comum aos cidadãos franceses, sob a ótica e perspectiva da moral e dos costumes, crenças religiosas. Me parece que neste caso, a jurisprudência francesa deixou de existir e o que passou a regular o caso foram os costumes e normas religiosas de uma comunidade.