sábado, 24 de abril de 2010

Livro de Educação Sexual causa polêmica




Texto extraído de Diário de Pernambuco, autora Mirella Marques.


"Livro sobre sexualidade gera polêmica

Na terra em que refrões como "toma pirraia" e "chupa que é de uva" fazem sucesso, falar sobre sexo, quem diria, ainda é um tabu. Prova disso é a polêmica causada pela adoção do livro paradidático "Mamãe, como eu nasci?" neste ano pela rede municipal do Recife. A obra, escrita há 18 anos pelo educador Marcos Ribeiro, foi motivo de protesto de pais e responsávels por alunos de escolas da Zona Norte do Recife. Eles se queixaram das ilustrações do livro, voltado para crianças de 7 a 10 anos de idade. As páginas, que entre outras coisas mostram um menino e uma menina se masturbando, deixaram até professoras de cabelo em pé. O paradidático faz parte do kit escolar dos estudantes do 4º e do 5º ano da rede, com idades entre 8 e 10 anos. O material foi distribuído na semana passada a 25 mil alunos de 208 escolas municipais. A Prefeitura do Recife marcou uma reunião na próxima semana para definir como a obra será trabalhada a partir de agora."



Eu realmente tento entender.
As crianças querem saber sobre sexo. Ninguém na família quer explicar. Querem que escola explique. Quando a escola se coloca pra explicar. Reclamam!
Trabalhei com ensino fundamental por uma ano e meio e percebi neles a vontade de saber sobre questões ligadas ao sexo, relação sexual, prazer, fecundação, gravidez, desenvolvimento do bebê e parto. Me recordo de meninas de 8 e 9 anos se trancando no banheiro pra ver como era uma camisinha. Uma delas tinha encontrado na gaveta do pai, pegou uma das camisinhas e levou pra escola pra mostrar pras coleguinhas. Os meninos de 9 e 10 anos vendo vídeos pornográficos no celular, depois do intervalo. De onde conseguiram tais vídeos? Do computador do pai.
Ah!!! Quanta hipocrisia.
Eu tive educação sexual aos 10 anos, nem por isso transei aos 12. E nem fiquei grávida aos 15. Agradeço à prof. LILIAN CRISTINA BUZATO RITTER, pelas aulinhas depois da aula. Foram de grande valia.
As crianças querem entender, conhecer. Elas não querem fazer, mas saber. Penso que quando sabemos ou conhecemos, quando explicam por A mais B o que são e como são as coisas, não temos tanta necessidade de conhecer por meio da prática, especialmente quando somos crianças.

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Apologia à homofobia entre estudantes de Farmácia-USP



Alguns acadêmicos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), faculdade de Farmácia da USP, publicaram em seu periódico chamado de "O parasita" um texto onde fazem apologia à homofobia. O texto diz claramente que aqueles que jogarem fezes em gays, ganharão convites para uma festa brega.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo irá denunciar tal periódico, "O Parasita", à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Os responsáveis pelo jornal semestral "Parasita" devem responder legalmente pela publicação sob pena de crime de injúria e incitação à violência ódio.
O que talvez os editores do periódico não soubessem é que desde 05 de novembro de 2001, o Estado de São Paulo tem um lei contra a homofobia, a Lei 10.948.

O que estes estudantes têm na cabeça?
Espero que sejam estéreis! Porque se reproduzir nestas condições mentais será desnecessário pra humanidade, né?!
Se bem que com esse nome pra um periódico universitário, realmente não irá muito longe! Afinal, parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo.


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Hoje. Bukowski.



"Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo.
Gosto de estar em desacordo com tudo.
As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas.
Perdem o sentido da realidade.
Perdem o sentido de humor.
Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas.
Tornam-se, mesmo, assassinas."

Charles Bukowski

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Assim num dá pra viver, Senhor Ratzinger!

Tive que linkar aqui, o post da Marta, a Bellini!
"BOM dimais esse poust!"


Imagem: foto da escultura de Ron Muik

O Papa atual (putz, esqueci-me de seu nome, sorry) também teve seu dia de Lula. Deu bom dia a cavalo. Afirmar que pedofilia tem a ver com homossexualismo é, no mínimo, homofobia. Sempre pensei que homens públicos teriam que ser mais intelectuais, menos senso comum. Taí, o universo do senso comum pertecem a todos os humanos. Primeiro tenho que ler notícias do Vaticano dizendo que a máquina de lavar é uma invenção melhor do que pílula anticoncepcional (tá certo transar com máquina de lavar roupa não engravida ninguém), mas daí a deixar a homofobia em pauta... é demais!

domingo, 4 de abril de 2010

Por que falhamos, excluímos e marginalizamos?!?!?



Participei na semana do dia 22 de Março de um curso sobre Gênero e Diversidade Sexual na Escola com professores da rede pública do Estado do Paraná.
Entendi porque a Escola ainda exclui, marginaliza e ofende o público LGBT.
Os professores ainda não entenderam o que significa ser professor.
Ainda não entendem o que significa "ESTADO LAICO".
Não entendem o que é preconceito e discriminação.
Na verdade, os professores brancos, heterosexuais, classe média, empregados são a "maioria incompreendida"! Incompreendida por negros, mulheres, lésbicas, gays, travestis, transexuais, por adeptos das religiões de matriz africana, enfim todas as minorias que ainda continuam tentando fazer parte do processo educacional, que dizem ser pra TODOS.
Talvez a maioria incompreendida deva fazer o curso de Jane Elliot. Quem sabe assim os professores entendam de uma vez por todas o que é ser minoria, não poder se expressar e ainda ser humilhado, ofendido e excluído.







Pulseiras são pulseiras!




A modinha era as "pulseiras do sexo".
Agora não é mais!
Estão proibidas!

Em breve novas proibições!
Aguardem!!!