sábado, 28 de junho de 2008

IDÉIAS IDEAIS

FRIO, CHOCOLATE, MORANGOS... HUUUUMMMMMMMM...


Para aproveitar o frio debaixo das cobertas: aparelho de fondue portátil. Vela, chocolate, morangos.
O legal desse aparelho de fondue é o fato de ser portátil, ou seja, da pra levar pra casa dele, pra casa dela, pro motel, pra um acampamento (pros mais aventureiros), pra beira do rio, enfim...
Este da imagem é da Imaginarium R$59, mas as Lojas Americanas tem um modelo mais simples de cerâmica R$15 em média.
Uma boa aquisição para noites a luz de velas, "bem acompanhado, prazer redobrado".

domingo, 22 de junho de 2008

"VAMOS AO CTA?" "quando?"


Techo de matéria da Folha de São Paulo sobre o HIV e a Aids!!!!!
VOU RECOLHER TODOS QUE CONHEÇO E LEVAR NO CTA!!! VISITEM O CTA!
só uma ressalva: sejam sem vergonhas e sugiram a todos que façam o teste, é free e é muito bom a sensação de alívio, depois do resultado... FAÇAM!

Abram os olhos mulheres! Somos a maioria agora!


Aids ainda é uma grave doença

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

A Aids ainda é uma grave doença e continua muito presente em nosso meio. [...]
Tanto o preservativo masculino quanto o feminino podem evitar as infecções pelas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis); é suficiente que apenas um dos parceiros os use.
Entretanto, duas importantes parcelas da população, os adolescentes na faixa dos 13 aos 19 anos e os idosos com mais de 60 anos, sentem-se imunes ao HIV, o agente causador da Aids.
No 6º Fórum Brasileiro de Aids, realizado em Santos na semana passada, a representante do Programa Nacional de DST/Aids, Rachel Baccarini, disse que ainda existe preconceito em relação à Aids. Os pacientes não se identificam como capazes de contrair a doença, e os médicos sentem-se constrangidos em sugerir o exame. Baccarini diz que adolescentes do sexo feminino soropositivas já superam em número os meninos infectados.
Para cada 5 meninas há apenas 3 meninos infectados com o vírus. De 1996 a 2005 foi observada na população feminina do Brasil aumento de 44% no número de mulheres soropositivas.
[...]
Também no Fórum, a médica infectologista Eliane Fonseca disse que 2% do total de casos notificados de Aids são de idosos, acrescentando que, nas campanhas de prevenção, os idosos devem ser incluídos.
"É importante abordar o assunto em clubes da terceira idade, nas consultas de rotina de clínica geral ou de geriatria e promover palestras para discutir a sexualidade do idoso e sua susceptibilidade", concluiu a médica.

(Matéria publicada na Folha de São Paulo, Cotidiano, 22/06/2008).

Se vc é homem, responda a seguinte questão: Você já foi ao médico sozinho?


A Folha de São Paulo publicou hj no caderno Cotidiano "Homem só vai ao médico se mulher mandar".
Segundo o sexólogo e coordenador da área técnica da saúde do homem do Ministério da Saúde, que prepara uma política nacional de atenção à saúde masculina: "99% dos homens só vão a uma consulta médica porque a mulher manda e vai junto".

A dependência masculina para algumas atividades podem ser reflexo da educação proporcionada pelos pais destes homens? Alguns homens não compram nem a própria cueca ou meia sozinhos. Imagina se eles iriam ao médico sozinhos e se descobrissem, no consultório, que têm câncer de prostata, o que fariam? Inimaginável! rss
A notícia da Folha, enfatiza o Hospital do Homem, no Hospital Brigadeiro, em São Paulo, onde a maior parte dos homens estão acompanhados de suas esposas ou filhas e somente estão ali porque elas, além de mandarem, ainda vão junto na consulta.


Homens, homens, andem com suas pernas antes que as cortem!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"We need love, not games!"

Visitando o site da Revista TPM, reli uma matéria que havia lido há um ano atrás. Como sou a favor da idéia de Iggy Pop "we need love, not games!" decidi publicar aqui o "Manifesto pelas mulheres que dizem sim". Afinal, se é o que vc quer porque não diz logo sim, sim, sim!

Ah! uma nota, pra quem não conhece Lacan... não seja preguiçoso (a) e vá buscar no Google!


Manifesto pelas mulheres que dizem sim

Chega de garotas que fazem joguinhos com medo de ganhar fama de fácil. Inauguramos este Badulaque do mês dos namorados fazendo um apelo: diga sim! E, como diria Iggy Pop: “We need love, not games”

“O futuro começa esta noite. Então eu te convido: vamos arrumar alguma diversão e fazer algum sexo.” Jarvis Cocker, em Tonite


Ouça um bom conselho que eu te dou de graça. Não faça jogos. Se quer mesmo ficar com aquele cara – ou até se não tem muita certeza, mas sabe que ele é legal – não pense duas vezes, diga sim. Se você mora em Marte ou em outra sociedade avançada, vai achar que sou uma louca dizendo o óbvio. Claro, desde quando a gente deixa de dizer sim para as coisas que quer? Se você mora no planeta Terra e é mulher, sabe que há muito tempo a gen­te sabe falar sim para trabalho extra e até para o homem chato do telemarketing. O único não que nós, garotas, aprendemos na vida é o não sexual. Na adolescência, começa com o “não passa a mão no meu peito”. E, depois que a gente cresce, apa­re­ce o não que quer dizer sim, que funcio­na mais ou menos assim:

Ele: Quer dormir comigo esta noite?

Ela (resposta): Será?

Ela (pensamento): Claro que eu quero!

Ele: Vamos!

Ela (resposta): Ai, acho melhor não.

Ela (pensamento): Tomara que ele insista mais, porque eu não vejo a ho­ra.


O resultado disso tudo são garotas e garotos voltando sozi­nhos para casa (quando na verdade queriam voltar juntos e ser fe­lizes para sempre por uma noite, o que já é uma grande coisa). E por que a gente diz não para uma coisa que quer? Pra não ficar com fama de fácil? Pois seja uma mulher fácil! Qual é a vantagem de ser uma pessoa difícil? Facilite um pouco as coisas pra você e aprenda que dizer sim é liberdade.

nota da redação: para pensar: o maravilhoso Jacques Lacan dizia que o in­cons­ciente não conhecia a palavra não. Ou seja, para Lacan, o não nem existe!

("Manifesto pelas mulheres que dizem sim", Badulaque, Revista TPM dispoível em: http://revistatpm.uol.com.br/badulaque/?ano=2007-06).

terça-feira, 17 de junho de 2008

O que é o CTA?



Os Centros de Testagem e Aconselhamento são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente.

Todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.
O atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde que o (a) orientará sobre o resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo.
Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência.
Ao procurar um CTA, o usuário desse serviço tem direito a passar por uma sessão de aconselhamento que pode ser individual ou coletivo, a depender do serviço.
O aconselhamento é uma ação de prevenção que tem como objetivos oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer suas informações e dúvidas sobre DST e HIV/aids e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores maneiras que dispõe para prevenir-se.
Além do aconselhamento, outras ações de prevenção são realizadas pelos CTA, dentro da unidade de saúde (ações intra-muros) e fora dela (ações extra-muros).
Também disponibilizam insumos de prevenção, como camisinhas masculinas e femininas para a população geral, gel lubrificante para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens e kits de redução de danos para pessoas que fazem uso de drogas.

Acesse a lista de CTA em seu estado pelo site http://www.aids.gov.br/main.asp?Team=%7BFABAF838-E99D-4AF7-B15D-93224F42190F%7D.
Em caso de dúvida, escreva para: cta@aids.gov.br

Muitos outros serviços de saúde, como:
- Unidades Básicas de Saúde
- Unidades de Saúde da Família
- Serviços de Atenção Especializada em Aids (SAE)
além de laboratórios particulares, também podem oferecer diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites. Por isso, se não houver um CTA próximo do local onde você mora, informe-se sobre a disponibilidade dos exames para diagnóstico nos demais serviços de saúde de seu município.

EM Maringá: (44) 3901-1164 ou 3901-1163

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dar é fazer amor??? Fazer amor não é dar?????



Recebi este texto de um (a) amigo (a) há algum tempo e me recordo de ter "meditado" alguns dias sobre ele.
Leia você e me diga há realmente essa diferença entre fazer sexo e fazer amor? Será que o sexo fica "mecânico" com um (a) estranho (a) que você acabou de conhecer? Ou será que o sexo fica "mecânico" com o ser com quem você dorme há 5 anos e nem percebeu que você cortou o cabelo, tirou a barba ou a deixou crescer? Será que não deveriamos SEMPRE fazer sexo ou "amor" ou "dar" ou "comer" SEMPRE bem feito, isto é, proporcionar e receber estímulos, prazeres e tudo aquilo que o ato sexual garante a aqueles que o praticam??? Questões e mais questões... leia Veríssimo e veremos, quem sabe, as respostas para isso.
(Imagem de Alex Portes, designer e diretor de arte, disponível em: www.alexportes.com)



Dar não é fazer AMOR

Luiz Fernando Veríssimo

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, é só dar por dar.
Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar para mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois
de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém para querer casar, para apresentar para mãe, para dar o primeiro abraço de Ano Novo e para falar:
“Que que ce acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado...

"Kinsey: Vamos Falar de Sexo"

"Kinsey: Vamos Falar de Sexo" é uma espécie de cinebiografia de Alfred Kinsey. Biólogo e pesquisador que, em 1948, tornou-se pioneiro na pesquisa sobre sexualidade humana. Durante suas pesquisas catalogou e mapeou o comportamento sexual dos americanos, escreveu e publicou o livro "Sexual Behavior in the Human Male", o qual é considerado como o primeiro tratado sobre comportamento sexual com caráter científico.
Na época, a obra causou polêmica no meio acadêmico e científico, mas especialmente naqueles que pregavam a moral e os bons costumes.
Um filme onde o sexo é explicitamente verbal, onde o ato sexual é dito claramente sem vulgaridades!










Kinsey - Vamos Falar de Sexo
(Kinsey, 2004)

Por Cássio Bruno de Araujo Rocha
08/12/2005


Sexo é ainda um grande tabu na sociedade ocidental. É claro que muitas vitórias foram conquistadas, mas para grande parte das pessoas assuntos como homossexualismo, bissexualismo, orgasmo feminino e masturbação são ainda impronunciáveis. Isso no início do século XXI, imagine como era a situção em meados do século passado. Se muito mudou, grande parte do mérito vai para Kinsey.

Kinsey ousou estudar o sexo, pois pensava, corretamente, que muitos dos preconceitos sobre o assunto vinham da total falta de conhecimento sobre ele. Todos pregavam um comportamento sexual específico que, em tese, seria majoritário, mas ninguém sabia realmente o que era esse comportamento e sentiam culpados achando terem preferências anormais, quando, na verdade, não faziam nada demais.
Assim Kinsey lançou uma luz sobre o assunto, mostrando o que os americanos de fato faziam entre quatro paredes. É claro que o resultado foi um imenso escândalo, principalmente com a publicação do segundo livro do estudo, que se referia às mulheres. A sociedade se chocou, mas também houve um grande avanço na sua mentalidade.
[...]
Mais do que tudo, e talvez mesmo sem pretender ser, Kinsey é um filme político, em tempos de recrudecimento da direita conservadora em todo o mundo, é importante que seja reforçado o sentido de liberdade sexual, pois tudo é permitido entre quatro paredes e entre dois adultos capazes de decidir por si próprios, ninguém tem o direito de condenar ao outro pelo seu comportamento sexual, [...], pois o Estado é, na maioria dos países do mundo, laico.
Kinsey é um filme que todos deveriam assistir, pois ensina tolerância e respeito, mostra que todos podem ser felizes e não têm que se sentir culpados por suas prefências.